domingo, 28 de julho de 2019

Ações trabalhistas caminham para acordo

Caso das cestas básicas deve ser o primeiro a ser resolvido

O drama dos funcionários vinculados ao contrato de gestão entre a prefeitura e a Sociedade de Beneficência de Piraju está perto de ser resolvido.

Fachada da Sociedade de Beneficência de Piraju (FOTO: Diego dos Reis/Arquivo EP)

Em entrevista a emissoras de rádio, o diretor do Departamento Administrativo, Paulo Sara, informou que já há um acordo a ser fechado com o Sinsaúde (Sindicado dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Sorocaba e Região), responsável pela ação.

De acordo com ele, o caso das cestas básicas será o primeiro a ser sanado, conforme tratado na última audiência ocorrida na Vara do Trabalho de Santa Cruz do Rio Pardo, onde as ações tramitam.

Assim que for homologado pela Justiça, o benefício começará a ser pago a todos os funcionários. Já o valor correspondente às cestas atrasadas será incorporado nos vencimentos de forma gradual, mês a mês.

Já a segunda parte das ações deverá ser formalizada na sequência. Os processos versam sobre reposições salariais que deixaram de ser concedida aos funcionários desde 2016.

Segundo o diretor, a proposta que está sendo desenhada consiste no pagamento dos atrasados também de forma escalonada e em paralelo com as correções salariais de cada ano. Sara informou que, pela proposta, a recuperação das perdas levaria cerca de seis anos. “No final das contas é um bom e é aquilo que é possível de ser feito. Não adiante fazer um acordo que não será cumprido”, alega.

Nos próximos dias, as partes devem voltar a se encontrar na Vara do Trabalho. Por ora, os processos seguem suspensos.

HISTÓRICO

Ao todo, três ações estão em curso na Vara do Trabalho, todas movidas pelo Sinsaúde. O sindicato alega que, diferentemente dos médicos, os 150 funcionários que trabalham na área da saúde, sobretudo no programa Estratégia Saúde da Família, não receberam os reajustes salariais anuais referentes às convenções coletivas de 2016 a 2017, 2017 a 2018 e 2018 a 2019.

A Justiça condenou o hospital e a prefeitura a pagarem os dissídios. A medida também atingiu o processo que pleiteia a cessão de cestas básicas aos funcionários.

Em abril, parte dos funcionários envolvidos na ação participou de uma reunião
organizada pelo vereador Érico José Tavares (PSC) (FOTO: Diego dos Reis/Arquivo EP)

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