terça-feira, 16 de julho de 2019

CPI comemora deferimento de medida coercitiva

Diretor da Viação Riopardense tem depoimento marcado para o dia 1º

Em decisão proferida na semana retrasada, a juíza de direito Cyntia Menezes de Paula Straforini, do Fórum da Comarca de Barueri, acatou o pedido de medida cautelar da CPI do Circular referente à condução coercitiva do diretor da Viação Riopardense, Samuel da Silva Santos.

Relator da comissão, vereador Leonardo Tonon (PSB) mostra decisão da juíza
na tribuna da Câmara Municipal (FOTO: Diego dos Reis/Arquivo EP)

No despacho, a magistrada determina que a medida seja cumprida por um oficial de justiça. Ela destaca que a condução deve ser feita com “observância”, dada a distância de 300 km entre Barueri e Piraju.

A juíza também cita que o oficial de justiça poderá requisitar auxílio de força pública caso enfrente alguma dificuldade para levar a testemunha até a Casa de Leis.

Antes de ter sido objeto de decisão, o pedido da comissão foi analisado pela promotora Heloísa Maluf, que também não viu motivos para negar a coercitiva, posto que a Câmara esgotou todas as possibilidades de convocação do empresário.

O Fórum da Comarca de Barueri foi acionado por abranger o único endereço da testemunha a que os membros da CPI tiveram acesso até hoje.

Caso não compareça no dia do depoimento, Santos responderá pelo crime de desobediência e estará sujeito ao pagamento das custas da diligência. A oitiva está marcada para às 15h do dia 1º de agosto.

A CPI investiga possíveis irregularidades na contratação e prestação do serviço de transporte circular durante o período de vigência do contrato entre a prefeitura e a Viação Riopardense.

Também está sendo apurada a contratação emergencial da Del’Oeste, que assumiu o serviço após a administração rescindir o contrato com a empresa de Santos.

Samuel da Silva Santos durante reunião no gabinete do prefeito José Maria Costa;
em 2017, Viação Riopardense assumiu o serviço após desistência da Viação Piraju
(FOTO: Diego dos Reis/Arquivo EP)

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