sexta-feira, 5 de julho de 2019

CPI recorre à Justiça para ouvir diretor da Viação Riopardense

Segundo a Casa, pedido foi apresentado ao Fórum da Comarca de Barueri

A CPI do Circular esgotou todas as possibilidades de convocação do diretor da Viação Riopardense, Samuel Silva Santos. A última intimação ocorreu via edital no Diário Oficial de São Paulo.

Samuel Silva Santos (FOTO: Diego dos Reis/Arquivo EP)

Agora, a comissão aguarda a intervenção do Poder Judiciário. Segundo a procuradora jurídica da Casa, Fabiana Mendes, a CPI recorreu ao Fórum da Comarca de Barueri para que Santos compareça coercitivamente à Câmara.

O fórum da região metropolitana de São Paulo foi procurado por corresponder ao único endereço do empresário disponível aos membros da comissão. Segundo a procuradora, o depoimento está agendado para ocorrer no mês que vem.

Intimação publicada no Diário Oficial de São Paulo
(IMAGEM: Câmara Municipal de Piraju)

Até o momento, a CPI já ouviu 11 pessoas. Os dois últimos depoimentos foram colhidos na tarde de ontem. A comissão ouviu a chefe do Setor de Licitação, Daniele Novaga, e o chefe do Setor de Trânsito e Fiscalização, Luiz Francisco de Souza.

Outras duas testemunhas que iriam prestar depoimento no mesmo dia justificaram a ausência. A próxima etapa de oitivas está marcada para ocorrer na quinta-feira, 11, a partir das 16h30.

De acordo com o presidente da comissão, Érico José Tavares (PSC), quatro testemunhas são aguardadas: Danila Garcia, diretora do Departamento de Governo e Gestão; João Cesar Andrade, do Departamento de Relações Institucionais; e o diretor do Departamento de Serviços de Secretaria, Antonio Rufato.

Em paralelo, a CPI deliberou, por unanimidade de votos, a quebra do sigilo bancário do jornal Observador. Segundo uma testemunha já ouvida pelos vereadores, o semanário teria recebido vantagens financeiras da Viação Riopardense.

Instalada em fevereiro desse ano, a CPI apura eventuais irregularidades na contratação e na prestação de serviço da Viação Riopardense, bem como na recente atuação da Del’Oeste, que assumiu o serviço de transporte circular após a prefeitura rescindir o contrato com a empresa de Santos.


Momento em que Daniele Novaga é interrogada pelo relator da CPI, Leonardo Tonon (PSB)
(FOTO: Diego dos Reis/EP)

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