quinta-feira, 4 de julho de 2019

Delegado presta esclarecimentos sobre o Caso Carla

Mais de dez pessoas devem ser ouvidas no curso das investigações

A pedido do Ministério Público, a Polícia Civil abriu inquérito para investigar a morte da esteticista Carla Cristina Fonseca, 30. A profissional morreu de apendicite no dia 25 de abril depois de passar por atendimento no pronto-socorro de Piraju.

Delegado Alberto Bueno Correa Filho durante conversa com a reportagem
(FOTO: Diego dos Reis/Expresso Piraju)

Segundo o delegado Alberto Bueno Correa Filho, cerca de 15 pessoas, entre familiares e profissionais da área da saúde, devem ser ouvidas ao longo das apurações.

A polícia apura se a paciente foi vítima de homicídio culposo (quando não há intenção de matar) por parte da unidade de emergência. “Os crimes culposos podem acontecer negligência, imprudência ou imperícia. Dentro dessas três possibilidades de culpa, nós estamos investigando um possível crime de homicídio”, explica.

De acordo com Correa, a polícia já requisitou da Sociedade de Beneficência de Piraju todos os documentos relacionados à paciente. Também serão apuradas a responsabilidade dos profissionais que atenderam a esteticista no pronto-socorro de Avaré, onde a profissional acabou morrendo.

O delegado espera concluir o inquérito nos próximos 30 dias. “Embora seja de grande repercussão e um caso muito triste, o caso não é complexo pra nós da polícia por não exigir diligências complicadas”, diz.

A família da esteticista alega que houve negligência no atendimento prestado à esteticista, já que o quadro de apendicite não foi diagnosticado a tempo, o que agravou sensivelmente a saúde de Carla (leia mais).


Carla morava na Vila Bérgamo, em Piraju (FOTO: Facebook/Arquivo pessoal)

Um comentário:

Juliano disse...

Caso que deve ser apurado para que algo semelhante não volte a ocorrer!