As UBSs Farid Abraão José Pedro e
Sebastião Ferreira dos Reis continuam sem médico permanente. Conforme já
divulgado, as unidades estão sendo assistidas por profissionais de outros
postos em dias determinados.
Comunicados sobre falta de médico passaram a fazer parte da rotina dos pacientes (FOTO: Diego dos Reis/Arquivo Expresso Piraju) |
Considerando todas as tentativas feitas
até agora para regularizar o quadro de profissionais, a situação parece estar
longe de ser sanada. Num período de quatro meses, por exemplo, a Sociedade de
Beneficência de Piraju consultou mais de 20 profissionais.
Segundo a diretora do Departamento de
Saúde, Luciana Bragança dos Santos, a dificuldade reside na exigência do
cumprimento de 40 horas semanais em cada unidade. A pasta chegou a anunciar que
a contratação passaria a ser por 20 horas por semana, porém precisou voltar a
atrás porque a portaria que regia o assunto deixou de vigorar.
Na última segunda-feira, a titular da
pasta falou sobre a questão no Jornal Regional, da rádio Eduvale FM. De acordo
com ela, o Ministério da Saúde entende que a situação conflita com os
princípios do programa. “O médico tem que criar vínculo com a comunidade, e
isso é o histórico do Estratégia Saúde da Família”, diz.
Luciana disse que procurou o
Departamento de Relações Institucionais para redigir um ofício ao Ministério
Público comunicando os entraves para regularizar o quadro de médicos. Ela informou
que o mesmo seria feito em relação ao Ministério da Saúde.
Em paralelo, a prefeitura e a SBP estudam
outras medidas para superar o desfalque. Uma delas consiste na oferta de um
salário mais atrativo para a classe médica. Hoje, para cumprir 40 horas
semanais, o profissional ganha mais de R$ 14 mil por mês.
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