Diferentemente do
que foi comunicado pela Polícia Civil, o casal apontado como responsável pelo
disparo que atingiu um adolescente em Piraju não prestou depoimento nesta
segunda-feira, 2.
FOTO: Diego dos Reis/Arquivo Expresso Piraju |
Segundo a polícia,
as oitivas realizadas na data de hoje ficaram limitadas às vítimas da tentativa
de homicídio.
A expectativa é de
que o casal preste esclarecimentos nesta terça-feira. O horário é mantido em
sigilo para evitar manifestações ou desentendimentos na delegacia de polícia.
HISTÓRICO
Na noite da
última terça-feira, 25, Matheus Rodrigues, 15, estava com três amigos e um
quarto indivíduo, morador de Avaré, atrás da Paróquia de São Sebastião. O grupo
teria sido ofendido pelo casal, que caminhava do mesmo lado da calçada.
O
desentendimento acabou se transformando em violência. O pai do adolescente,
Adriano Rodrigues, relata que o casal chamou os jovens de “maconheiros”. O
morador de Avaré e o homem que estava acompanhando com a mulher trocaram
agressões físicas.
Nesse
momento, segundo Adriano, a mulher fez uso de um revólver para intimidar o
grupo. “A mulher dele tirou uma arma e disse: ‘É por isso que um bando de
vagabundos como vocês morrem’”. O pai de Mateus afirma que o estudante não
participou das agressões, e que deixou o local assim que a mulher sacou a arma.
A vítima e
uma jovem estavam a cerca de um quarteirão de distância quando ouviram um
disparo. O tiro teria sido desferido para o alto. Pouco tempo depois, um
segundo tiro. E foi justamente esse segundo disparo que atingiu Mateus.
A bala transfixou
o braço direito, perfurou o tórax e ficou alojada ao lado do pulmão. Matheus
foi atendimento inicialmente no pronto-socorro local e depois transferido para
Avaré. Por conta dos riscos da cirurgia, a equipe médica decidiu manter o
projétil no corpo do menor.
Matheus recebeu alta
no último sábado, 29, e já está com a família.
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