Diretor de Engenharia não soube explicar por que a proposta não avançou
DIEGO DOS
REIS
Às vésperas da terceirização da coleta seletiva em Piraju, representantes da prefeitura e dos catadores de materiais recicláveis se reuniram em setembro de 2019 na Câmara Municipal para discutir, entre outros assuntos, a transferência da Planeta Vivo para o Distrito Industrial.
Planeta Vivo perdeu todos os maquinários no incêndio FOTO: Diego dos Reis/Arquivo EP |
De acordo com o que foi apresentado no encontro, a Planeta Vivo passaria a ocupar um espaço anexo ao barracão da Cooperativa dos Trabalhadores de Materiais Recicláveis, a antiga ACLU. Para tanto, a prefeitura iria promover algumas adequações no local.
Segundo o diretor do Departamento de Administração, Paulo Sara, o serviço estava na fase de apresentação do projeto ao Corpo de Bombeiros. A elaboração do projeto chegou a ser terceirizada pela prefeitura.
Reunião ocorrida na Câmara ocorreu a pedido do ex-vereador Tonon FOTO: Diego dos Reis/Arquivo EP |
Um ano e seis meses depois, a Planeta Vivo continua sediada no mesmo endereço e ainda com um prejuízo incalculável por conta do incêndio que atingiu o galpão dos catadores na manhã do último domingo.
As chamas destruíram cinco prensas, uma esteira e um elevador, maquinários que cumprem o papel de separar e compactar os materiais recicláveis para que estes possam ser comercializados. O fogo ainda danificou a estrutura do galpão, que precisou ser interditada.
O diretor do Departamento de Engenharia, Adriano Frigo Junior, foi procurado pela reportagem para comentar o assunto. Ele disse que participou da elaboração do projeto de adequação do espaço que seria ocupado pela Planeta Vivo.
A menos de um mês à frente do departamento, o titular não sabe explicar por que até hoje os catadores continuam no mesmo endereço. “Eu preciso ver isso com a administração pra gente ver como vamos proceder daqui pra frente”, relata.
Em paralelo, o futuro da Planeta Vivo segue indefinido. Agora, com o agravante da falta de um espaço adequado para lidar com os recicláveis. Nas redes sociais, cidadãos se mobilizaram para ajudar os trabalhadores.
As doações podem ser depositadas na Caixa Econômica Federal, agência 0333, conta 03001993-9, CNPJ 19.981.345/0001-00.
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