08/03/2012 – 23h00
INVESTIGAÇÃO - Segundo Henrique (foto), policiais à paisana atuarão nos pontos mais frequentados por pescadores |
Em novembro do ano passado, a polícia ambiental flagrou três
pescadores no município de Piraju atuando de forma ilegal. Além de estarem
pescando no período de piracema, eles foram vistos utilizando apetrechos
proibidos, como tarrafas.
A prisão só teve êxito porque um minucioso e paciente
trabalho de investigação foi realizado pelos policiais, que se valeram, durante
uma semana, de ações camufladas e de recursos de filmagem para legitimar a
prisão, evitando assim qualquer objeção por parte dos acusados. Nesse caso, as
leis foram exemplarmente aplicadas. Uma pessoa foi presa por porte de
entorpecente e as outras duas foram multadas em mais de R$ 20 mil.
De acordo com Gustavo Henrique do Nascimento, tenente da
polícia ambiental, ações como essa tendem a continuar. Ele se reuniu na última
quarta-feira, 7, com o capitão Silvio Amaral Soares, responsável pela 2ª
Companhia do 53º Batalhão da Polícia Militar, e Waldemar de Oliveira, que na
oportunidade estava representando o Poder Público. No encontro, eles definiram
a melhor estratégia para minar a pesca predatória no Rio Paranapanema. A
operação começará na próxima semana.
Em entrevista à rádio Eduvale FM, Henrique disse que o
trabalho deve continuar primando pelo elemento surpresa. “Desde as últimas
operações que nós realizamos aqui na região, nós temos policiais que estão
trabalhando à paisana, com filmagem, foto, como se fossem pescadores para poder
identificar os pontos críticos”, revela.
O policial espera que a população faça sua parte.
“Informações levam a polícia aos locais certos e nos horários certos, ou seja,
é muito mais fácil coibir o crime dessa forma.” As denúncias podem ser feitas
através do telefone 190, número da polícia militar. Vale dizer que o sigilo é
absoluto.
Confira a entrevista.
EM PARALELO
Na foto, Almeida, Henrique (ambos da polícia ambiental), capitão Amaral e Waldemar de Oliveira |
As operações da polícia militar focadas, em especial, no combate
ao tráfico de drogas devem continuar na cidade. De acordo com o capitão Amaral,
pelo menos uma vez por mês o efetivo da PM será destinado a esse tipo de
trabalho.
“É lógico que a gente tem que estar sempre verificando
algumas falhas e tentando corrigir para que a operação fique a mais eficaz
possível dentro das condições que a gente tem”, destaca o militar. “A ideia é
partir para o armazenamento de imagens.”
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