Maria de Fátima Rodrigues (FOTO: Expresso Piraju) |
A aposentada
Maria de Fátima Rodrigues, 60, residente no Jardim Jurumirim, procurou a rádio
Eduvale FM para cobrar o retorno das visitas domiciliares por parte do médico
psiquiatra que atende pacientes da rede pública. Segundo ela, o serviço deixou
de ser oferecido com regularidade em razão do aumento da demanda de casos.
Maria é irmã
de João Bosco Silveira, 42, que há 19 anos sofre de esquizofrenia psicótica.
Ele reside com outra irmã na Rua Antonio Francisco Machado, no mesmo bairro.
João precisa tomar mais de 20 comprimidos por dia para controlar a doença.
Mesmo tomando os remédios corretamente, o homem apresenta quadros de surto.
De acordo
com a aposentada, o atendimento médico é prestado uma vez por mês. Ela alega
que, pela gravidade do estado de saúde do seu irmão, o psiquiatra deveria
reservar mais dias na agenda para as visitas.
Maria já
presenciou pessoas revoltadas no Centro de Especialidades Médicas (Postão) por
conta da morosidade dos atendimentos. Ela afirma que o problema tem a ver com o
fato de a rede pública dispor de apenas um médico psiquiatra.
PREFEITURA
Procurado
para comentar o assunto, o prefeito Jair César Damato (PMDB) reconheceu a deficiência.
“A demanda aumentou bastante, o que tem dificultado bastante a cobertura.
Assumimos o compromisso de, na semana que vem, estar retomando esse atendimento”,
diz.
Damato
aproveitou a entrevista para anunciar que o município contará com uma unidade
do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). De acordo com o Portal da Saúde,
página mantida pelo Ministério da Saúde, uma das funções do centro é “acolher e
atender as pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, procurando
preservar e fortalecer os laços sociais do usuário em seu território”.
O prefeito
informou que a instalação do CAPS “está em fase final”.
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