Responsável pelo órgão diz que
agentes encontram resistência
O Centro de
Controle de Zoonoses (CCZ) está concluindo o relatório da segunda etapa das
visitas domiciliares destinadas ao monitoramento dos focos do mosquito
transmissor da dengue e da febre amarela. Desde o início do ano, o órgão já
visitou 1.200 residências.
Ricardo Nunes Fernandes (FOTO: Expresso Piraju) |
Segundo o
chefe do CCZ, Ricardo Nunes Fernandes, o trabalho faz parte da avaliação de
densidade larvária (ADL). “Essa avaliação é feita nos meses de janeiro e julho,
e tem uma terceira que é feita no mês de outubro. Esse trabalho começou há duas
semanas. O pessoal já visitou cerca de 600 casas. Graças a Deus a gente encontrou
poucas casas com o foco. Agora essa semana a gente está finalizando esse
trabalho”, diz.
Questionado
sobre os imóveis cujo proprietário não é encontrado pelo CCZ, Ricardo informou
que, nesses casos, a inspeção fica por conta dos agentes do Programa Saúde da
Família (PSF). “A gente tem uma parceira com os PSFs. No ato da entrega de um
medicamento ou conversa com o morador, eles já fazem essa visita”, explica.
De acordo
com o chefe, há casos de pessoas que, por desconhecimento acerca das funções do
CCZ, dificultam o ingresso dos agentes nos imóveis. Segundo ele, muitos moradores
acreditam que o órgão apenas emite multas. “A gente quer orientar a população a
respeito da dengue”, esclarece.
Até o
momento, o município de Piraju conta apenas com casos importados de dengue. Em
2013, conforme ofício da Coordenadoria de Vigilância em Saúde enviado ao
vereador Luciano Louzada (PMDB), a cidade registrou 41 focos do mosquito aedes
aegypti.
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