segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Produtos piratas são destruídos e enterrados no aterro sanitário

Servidores municipais acompanharam o trabalho da Justiça

Uma operação coordenada pelo Poder Judiciário destruiu mais de 20 mil CDs, DVDs e outros materiais piratas. Realizado no aterro sanitário, o trabalho contou com apoio de funcionários da prefeitura. Segundo informações, os produtos foram apreendidos nas cidades de Piraju, Tejupá, Sarutaiá, Timburi, Óleo e Manduri.

Momento em que as mídias são preparadas para destruição (FOTO: Marco Mello)

De acordo com o chefe de seção judiciária, Marco Mello, a inutilização dos produtos ocorreu após o encerramento dos processos judiciais, conforme determina a legislação. A primeira apreensão ocorreu em 2002.

Depois de serem destruídas, as mídias foram aterradas, uma vez que não há no Brasil nenhuma empresa especializada em reciclagem desse tipo de material. “Por isso, as pessoas e as autoridades devem repensar a apreensão e, principalmente, o consumo desses itens pirateados, levando em conta o dano que eles causam ao meio ambiente, pois o policarbonato leva mais de 400 anos para se decompor”, diz Mello.

A produção e comercialização de mídias piratas são proibidas por lei. Uma vez constatada, a prática pode gerar detenção de dois a quatro anos, além de multa.

Na maioria dos casos, o condenado acaba prestando serviços gratuitos à comunidade, além de arcar com depósito judicial de prestação pecuniária revertida a entidades filantrópicas. O condenado ainda tem seus direitos políticos cassados durante a execução da pena. Se a pessoa não possuir antecedentes criminais, ela pode acabar presa no final da ação.

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