Órgão constatou que as sucatas
poderiam servir de criadouro ao aedes aegypti
O chefe da
Vigilância Sanitária (VISA), Márcio de Oliveira, foi procurado pela rádio
Eduvale FM para comentar o andamento do caso envolvendo um empresário da cidade
denunciado por manter possíveis criadouros do mosquito aedes aegypti.
O empresário apresentou fotos à Vigilância Sanitária para mostrar o andamento da remoção das sucatas; ritmo dos trabalhos contraria ordem judicial (FOTO: VISA) |
Diferentemente
do que foi divulgado pelo Expresso
Piraju no dia 27 de dezembro de 2015 (leia mais), o denunciado é
proprietário de um ferro-velho localizado na Avenida Francisco Alves de
Almeida, Vila São Pedro. De acordo com Oliveira, o caso está sendo acompanhado
pela vigilância desde agosto do ano passado.
Após perder
todas as oportunidades de se adequar à legislação, o empresário foi multado em
R$ 106 mil pela VISA. Segundo o chefe do órgão, ele descumpriu o prazo para
fazer o recolhimento da autuação, e por isso o processo foi encaminhado ao
Departamento Jurídico da prefeitura. “Com certeza a prefeitura dará um prazo
para ele pagar a multa. Não atendendo a cobrança, a prefeitura deve colocar na
dívida ativa”, explica.
Márcio de Oliveira, chefe da VISA (FOTO: Expresso Piraju) |
Em paralelo,
a VISA recorreu ao Poder Judiciário para exigir a desativação do ferro-velho, a
começar pelo fato de que a empresa não possui licença de funcionamento. De
acordo com Oliveira, a remoção das sucatas está ocorrendo num ritmo
insatisfatório, contrário ao estabelecido pela Justiça.
O caso
também está sendo acompanhado pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e pelo
setor de fiscalização do município.
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