Durante décadas, Richardson Louzada
lutou para consolidar as artes cênicas no município
Aconteceu neste
sábado, 23, a inauguração do Centro de Convenções Richardson Louzada. O evento
contou com a presença de familiares e amigos do ilustre cidadão pirajuense que,
durante anos, liderou o movimento teatral no município. Diversas autoridades
acompanharam a solenidade.
Familiares e o prefeito Jair Damato posam no Espaço Richardson Louzada; retrato do homenageado (ao fundo) compõe a área que integra o Centro de Convenções (FOTO: Expresso Piraju) |
Logo após o
descerramento da placa denominativa, o público pôde conferir o depoimento de
pessoas que tiveram a oportunidade de conviver com o conhecido Richardão,
especialmente em cima dos palcos com o Grupo Teatral do Instituto Cel. Nhonhô
Braga.
A plateia ouviu testemunhos importantes a respeito da enorme disposição de Louzada
em qualificar e difundir o teatro pirajuense, a despeito do amadorismo do grupo
e da falta de apoio para as viagens, por exemplo.
Durante a inauguração,
três atrações foram apresentadas. O grupo da rap Conexão, cuja formação conta
familiares do homenageado, descarregou rimas a respeito de temas intimamente ligados
à realidade do município e à sociedade brasileira. Na sequência, o palco do
Centro de Convenções recebeu integrantes da equipe de ginástica rítmica de
Piraju e de dois corais regidos pela professora Vera Albanezi.
Por fim, a
esposa do homenageado, Maria Lúcia Lopes Louzada, e o prefeito Jair César
Damato (PMDB) inauguraram o Espaço Richardson Louzada. Antes disso, porém, o
chefe do Executivo discursou sobre o reconhecimento tributado ao cidadão
pirajuense. Damato afirmou que o prédio não foi construído para receber eventos
esporádicos, mas sim para que tenha uma “vida [cultural] diária”.
PERFIL
Nascido em
1934, Richardson Louzada conciliava a vida de dentista com a de diretor e ator
teatral. Além disso, ele escrevia peças e poesias. Um dos trabalhos que lhe
rendeu enorme admiração foi a adaptação para os palcos do filme “Deus e o Diabo
na Terra do Sol”, de Glauber Rocha. A peça ficou em segundo lugar no Festival
Estadual de Teatro.
Richardão morreu em 2008 |
Richardão
também atuou como vereador na Câmara Municipal por quatro mandatos. Ele faleceu
aos 74 anos, deixando um legado inesquecível e inacabado, uma vez que vários
textos – ainda não publicados – encontram-se inconclusos.
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