Ex-policial militar foi condenado a
14 anos em regime fechado
O Fórum de
Piraju sediou na última quarta-feira, 20, o julgamento do ex-policial militar
Thiago Scaringe Poiato, 30. No dia 21 de setembro de 2014, ele desferiu um tiro
que matou Luiz Eduardo Sella, 19. O crime aconteceu na Rua Augusto Garcia, Vila
Tibiriçá.
Janine Baldomero (FOTO: Diego dos Reis de Oliveira/Expresso Piraju) |
Ao longo de
12 horas, os dois advogados do réu tentaram derrubar a tese do Ministério
Público, segundo a qual Poiato agiu por motivo fútil e por recurso que impossibilitou
a defesa da vítima. A apresentação dos argumentos do MP ficou a cargo da promotora
Janine Rodrigues de Sousa Baldomero.
A defesa do
ex-policial procurou mostrar que o disparo foi efetuado em legítima defesa, uma
vez que, no entendimento dos advogados, Sella esboçou estar armado.
Baldomero,
por sua vez, alegou que, diante do laudo pericial, a explicação dos advogados
não se sustentava. “Não há legítima defesa, mesmo putativa, atingindo a vítima
pelas costas com um tiro certeiro na nuca”, diz a promotora em entrevista à
rádio Eduvale FM.
Luiz Eduardo Sella (FOTO: Facebook) |
De acordo
com Baldomero, o MP procurou mostrar ao júri as contradições encontradas no
depoimento prestado pelo réu e pela esposa do ex-policial, que estava ao lado
do companheiro no momento do disparo. “Nós demonstramos que eles estavam
mentindo para justificar a legítima defesa”, afirma.
Ele foi condenado a 14 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado. Após a
sentença ser proferida pelo juiz Fábio Augusto Paci Rocha com base no
posicionamento dos jurados, Poiato retornou à capital, onde está preso desde
2014.
Depois do crime, o ex-policial militar foi expulso da Escola Superior de Soldados e levado ao Presídio Militar Romão Gomes.
Depois do crime, o ex-policial militar foi expulso da Escola Superior de Soldados e levado ao Presídio Militar Romão Gomes.
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