Por 7 votos a 2, o Conselho Municipal
do Meio Ambiente e Patrimônio Histórico aprovou, em definitivo, o corte de seis
árvores da Praça Arruda (Praça do Fórum). A erradicação foi solicitada pelo
Departamento de Engenharia.
No detalhe, visita da ONG e do MPL à Praça Arruda; encontro serviu para avaliar cada caso (FOTO: Diego dos Reis/Arquivo Expresso Piraju) |
Em abril, o assunto já tinha sido deliberado
pelo órgão. Na oportunidade, os conselheiros estabeleceram um prazo para
eventuais contestações.
A ONG Teyquê-Pê, que possui cadeira no
órgão, e o Movimento Panema Livre chegaram a visitar a praça para avaliar cada
um dos casos. Contrária aos cortes, a ONG redigiu um laudo técnico para
justificar a permanência das árvores.
A defesa das espécies, porém, foi
vencida pelo entendimento de que as árvores podem oferecer “riscos” futuros à
estrutura física da praça, que é tombada e, no momento, está passando por uma
ampla reforma.
Na decisão anterior, a manutenção das
espécies foi veementemente defendida por Naomi Corcovia, representante da
Teyquê-Pê. Já na última deliberação, Naomi não somente levou adiante sua
posição, como também foi acompanhada pelo voto de Marcos Tonon, representante
da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
Com a anuência do conselho, o
Departamento de Serviços, Trânsito e Fiscalização está autorizado a promover os
cortes. Segundo a prefeitura, além das seis árvores, outras duas serão
erradicadas, conforme decisão do conselho datada de 2017.
Assim, a praça deixará de ter oito
árvores: 2 espetódeas, 2 chapéus-de-praia, 1 jacarandá, 1 palmeira-imperial e 2
grevilhas.
Reunião do conselho que sacramentou a decisão dos cortes (FOTO: Diego dos Reis/EP) |
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