Em junho desse ano,
a prefeitura de Piraju anunciou uma “série de ações para melhorar o atendimento
no pronto-socorro". A informação foi divulgada após o prefeito José Maria Costa
(DEM) se reunir com o diretor-presidente da Sociedade de Beneficência, Sergio
da Fonte Sanches.
FOTO: Diego dos Reis/Arquivo Expresso |
Segundo o que foi
propagado à época, a reunião estabeleceu “os primeiros passos a serem seguidos
nesse propósito”. A administração publicou que, naquele momento, “o mais
importante é a união de forças e entendimento entre a prefeitura e o hospital”.
No mês seguinte,
já com a designação de Paulo Sara (Administrativo) para ser uma espécie de
interventor dentro do PS, a prefeitura anunciou melhorias no atendimento e na
estrutura do prédio.
Também foi
divulgada a realização de uma campanha pautada no “uso racional do
pronto-socorro”, com o propósito de conscientizar a população quanto ao uso da
unidade para casos de urgência e emergência.
Até hoje, as ações
não saíram do papel, embora o pronto-socorro continue sendo usado de forma desvirtuada
pela maioria dos pacientes. Nem mesmo as melhorias no prédio foram feitas.
As informações alusivas
à campanha ficaram restritas ao projeto Bairro a Bairro e ao Conselho Municipal
de Saúde, que chegou a receber um esboço do panfleto que seria distribuído à
população. O informativo também sequer foi providenciado.
O governo deixou
ainda de ampliar a discussão sobre o uso do pronto-socorro. Por diversas vezes,
a Câmara cobrou os municípios de Tejupá e Sarutaiá, que também têm participação
na sobrecarga de atendimentos que poderiam ser absorvidos por postos de saúde.
A menos de um mês
do fim do ano, a prefeitura ignora os compromissos que assumiu com a população.
Nos canais oficiais da administração, o assunto caiu no esquecimento. Não há
nem mesmo uma justifica sobre os motivos pelos quais a campanha foi deixada de
lado.
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