Insatisfeita com o
fato de Piraju ter regredido no plano de flexibilização do governo paulista, a prefeitura
está atrás de respaldo jurídico para permanecer na fase amarela. A estância
pertence à região de Bauru, que engloba 68 municípios.
Paço Municipal Pref. Francisco Rodrigues FOTO: Diego dos Reis/Arquivo EP |
Segundo o diretor
do Departamento Administrativo e membro do Comitê de Prevenção e Enfrentamento
ao Coronavírus, Paulo Sara, a administração estuda editar um decreto para
manter o funcionamento de bares (com horário reduzido), barbearias,
restaurantes e salões de beleza, atividades que, na nova classificação das
regiões, não podem funcionar com atendimento presencial.
Em entrevista à
imprensa, Sara disse que o município tem indicadores que atendem os critérios
do Plano São Paulo, e que por conta disso justificam a permanência de Piraju na
fase amarela. “Nós vamos tomar uma medida diferente”, afirmou o titular da pasta
ao jornalista Cristiano Amorim.
Contudo, a
administração ainda não dispõe de embasamento legal para agir em descompasso
com o governo paulista. Nesta segunda-feira, 15, quando entra em vigor a nova etapa
do Plano São Paulo, a prefeitura deverá anunciar se irá acatar ou não a regressão
para a fase laranja.
Caso a prefeitura aceite
a nova classificação, além dos setores que não poderão promover atendimento
presencial, atividades imobiliárias, comércio, concessionárias e escritórios
deverão funcionar com restrições.
No caso do comércio,
as condições da fase 3 ficariam ainda mais restritivas. Nessa fase, o horário de
funcionamento das lojas é de quatro horas seguidas e com 20% da capacidade
máxima. Outra exigência é a adoção de protocolos padrões e setoriais específicos.
A partir desta
segunda-feira, a maior parte do estado irá funcionar na fase laranja. O
restante está classificado na fase vermelha, que só permite a abertura de setores
considerados essenciais.
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