domingo, 2 de agosto de 2020

Delegado comenta investigação sobre homicídio

Polícia suspeita que vítima já estivesse morta antes de receber as facadas

A Polícia Civil ainda não sabe quem matou o padeiro Waldemar Aparecido da Silva, 53. O crime ocorreu na residência da vítima, que fica na Rua João Antonio Napolitano, Vila Nova América.


Waldemar dividia a casa com um homem na Vila Nova América
FOTO: Facebook/Arquivo pessoal


Segundo o delegado Alberto Bueno Correa Filho, responsável pelas investigações, a polícia aguarda o laudo da perícia e o exame necroscópico para avançar na apuração do caso. As informações devem estar disponíveis no prazo de 15 dias.

De acordo com ele, todas as pessoas que já prestaram depoimento alegaram que não estavam na casa no momento do crime. Um dos depoentes é o homem que convivia com a vítima.

“Ele estava em Chavantes. Quando chegou na casa, ele bateu na porta e chamou pelo nome da vítima. Quando voltou, ele percebeu que a porta estava aberta e se deparou com a vítima morta no chão”, diz.

Na última quarta-feira, 29, o padeiro foi encontrado com várias perfurações de faca. Os golpes atingiram os mamilos, umbigo e olho esquerdo da vítima. Além disso, o homem foi degolado. Conforme divulgado, a faca foi encontrada cravada no olho da vítima.

A polícia suspeita que Waldemar tenha sido morto, por exemplo, por asfixia e depois atingido com as facadas. A hipótese se deve ao fato de que não havia sangue na residência. “Se ele tivesse sido degolado e morrido por causa disso, haveria muito sangue no local, o que não tinha. Por ter sido degolado, o coração continuaria bombeando sangue”, explica.

Ainda segundo o delegado, a polícia investiga se algum objeto foi levado da casa. O que se sabe até o momento é que a carteira da vítima estava vazia.

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