terça-feira, 14 de setembro de 2021

Diretor presta esclarecimentos sobre exames médicos

Oferta das consultas depende do tipo de especialidade demandada pelo paciente

DIEGO DOS REIS

O diretor do Departamento de Saúde, Sergio da Fonte Sanches, enviou resposta à Câmara Municipal sobre o tempo de espera para realização de consultas com médicos especialistas. As informações foram solicitadas pelo vereador Juninho Braz (PTB).

Sergio da Fonte Sanches
FOTO: Diego dos Reis/AEP

Segundo o titular, os atendimentos são realizados mediante a “disponibilização de vagas pelo município de referência, podendo demorar de quinze dias e anos”. Sanches informa que a situação também envolve a especialidade demandada pelo paciente.

Na resposta, o diretor discrimina o tempo de espera referente a seis procedimentos. No caso da ultrassonografia obstétrica, o titular diz que não há fila de espera, e que o agendamento é programado conforme a idade gestacional.

Com relação à ultrassonografia geral, osteomuscular e doppler, a fila é de aproximadamente sete meses. Já a ultrassonografia de quadril para RN é oferecida na mesma semana da solicitação do profissional médico.

De acordo com o departamento, os ultrassons solicitados em caráter de urgência no pronto-socorro são realizados, no máximo, no dia seguinte ao pedido. As solicitações que partem das unidades de saúde ocorrem no prazo de um mês.

Os exames de colonoscopia são oferecidos aos pacientes do SUS mediante solicitação dos médicos de Botucatu ou Jaú, já estes pertencem às referências do município.

Por fim, informa o departamento, a fila de espera para holter, mapa, teste de esforço e ecocardiograma é de 30 dias, no máximo.  

Questionado sobre a demora para agendamento com oftalmologista, Sanches diz que o tempo “depende da solicitação”. “Para agendamentos de primeira consulta no município e para tratamento de glaucoma em Lençóis Paulista também não há fila de espera no momento, sendo os pacientes agendados dentro do mês de solicitação”.

O diretor esclarece que, nesse caso, a fila na UNESP “passa de anos de espera tendo em vista que a maioria das patologias oftalmológicas são referenciadas para o hospital de Botucatu visto a complexidade dos casos e o número de vagas fornecidas para o município é bem pequeno”.

Na resposta, Sanches diz que os agendamentos oftalmológicos ficaram prejudicados por conta da pandemia, fato que aumentou a demanda reprimida.

Indagado se há algum trabalho para zerar a fila, o titular relata que, com exceção dos exames que só podem ser solicitados em hospitais de referência, os demais são oferecidos através de contratos firmados “periodicamente” com empresas particulares. “Há também tratativas constantes na busca de realizações de cirurgias eletivas, bem como contratos para realização de outros exames dos quais temos fila de espera”, finaliza.

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