Funcionária pública cobra ‘consciência’
dos proprietários de bar
Em
entrevista ao Jornal Regional, transmitido pela rádio Eduvale FM, a assistente
social Mariana Denardi prestou esclarecimentos sobre os desafios encontrados
pela prefeitura para evitar a presença de alcoólatras pelas ruas da cidade.
Mariana Denardi (FOTO: Expresso Piraju) |
De acordo
com ela, o principal fator que compromete o trabalho do Departamento de Ação
Social é a oferta de esmola. “Eles estão nessa situação porque não desejam
estar acolhidos e de banho tomado. Agora, todas as vezes que for feita entregue
de dinheiro, você fica favorecendo que eles permaneçam na rua”, afirma.
A
profissional relatou ainda que o problema não será resolvido se não houver o
envolvimento dos proprietários de bar. “Eles poderiam ter um pouco mais de
consciência, até porque eles mesmos denunciam quando os moradores ficam sob
efeito de álcool”, conta.
Segundo a
assistente, atualmente 50 pessoas estão sendo acompanhadas pela prefeitura. A
maioria está internada em clínicas de recuperação fora do município. As demais
estão abrigadas na cidade e numa comunidade terapêutica localizada na zona
rural.
Como grande parte
dos alcóolatras está com os vínculos familiares rompidos, o nível de
reincidência depois das internações tem sido alto. Mesmo assim, a prefeitura
reconhece que não há outra saída para garantir o mínimo de sobrevida aos
moradores.
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